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Terapia Analítico-comportamental

A terapia Analítico-comportamental é um dos vários tipos de psicoterapia oferecidos para o enfrentamento dos problemas humanos. Com forte base experimental, e com a direção filosófica e conceitual do Behaviorismo Radical, essa prática tem se firmado como continuidade de uma tradição de trabalho pautada em princípios de aprendizagem. As análises e técnicas utilizadas por terapeutas desta abordagem baseiam-se no modelo explicativo da seleção pelas consequências e com a análise de contingências enquanto ferramenta interpretativa. (Banaco, 2012).

Banaco, R.A. Prefácio. In: Borges, N. B. & Cassas, F. A. Clínica analítico-comportamental: aspectos teórico e práticos. Porto Alegre: Artmed, 2012.

ACT (Terapia de Aceitação e Compromisso)

O objetivo geral da ACT é proporcionar flexibilidade psicológica, que significa aceitar os eventos encobertos¹ desagradáveis, como sentimentos, pensamentos, memórias e sensações julgadas ruins ou negativas a serviço de manter ou modificar ações que são importantes para o indivíduo. Geralmente quando temos tais eventos encobertos “negativos”, tendemos a fugir ou nos esquivar deles, assim como fazemos com os demais estímulos² aversivos (abertos ou encobertos³). Porém isto implica numa restrição de nossas ações, em vez de fazermos o que é importante ou o que valorizamos, passamos grande parte do tempo evitando tais eventos encobertos. A proposta da ACT é justamente aceitar estes eventos encobertos e concentrar as ações do indivíduo a serviço de uma vida mais significativa — nisto consiste a flexibilidade psicológica. 1 Eventos que ocorrem dentro da pele do indivíduo. 2 Eventos, partes do ambiente. 3 Eventos fora e dentro da pele. (saban, 2015).
 

Saban, M. T. (2015). Introdução à terapia de aceitação e compromisso. Belo Horizonte: Ed. Artesã, 2015

Avaliação Funcional

Avaliação Funcional é a identificação das relações de dependência entre as respostas de um organismo, o contexto em que ocorrem (condições antecedentes), seus efeitos no mundo (eventos consequentes), e as operações motivadoras em vigor. Ela é a ferramenta pela qual o clínico analítico-comportamental interpreta a dinâmica de funcionamento do cliente, a qual o levou a procurar por terapia, e que determina a intervenção apropriada para modificar as relações comportamentais envolvidas na queixa. Em poucas palavras, é a avaliação funcional que permite a compreensão do caso e que norteia a tomada de decisões clínicas.

Leonardi, J.L.; Borges, N. B. & Cassas, F. A. Avaliação Funcional como ferramenta norteadora da prática clínica. Em Borges, N. B. e Cassas, F. A. (Orgs). Clínica Analítico Comportamental: aspectos teóricos e práticos. (pp. 105-109). Porto Alegre: Artmed.

 

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